Capítulo 29
\ com um golpista também.
Olivia sentiu um cala frio na espinha e correu para pegar o telefone.
A mão de Olivia quase alcançou o celulas mas fol nesse momento que a voz familiar de Bruno ecoou do aparelho.
Pequeno, sem enrolação, digam pra sua mãe que vocês aprontaram hoje na sala do presidente do Grupo Grera, Voces danificaram uma propriedade que vale duzentos o sessenta e três mil reais. Diz a ela pra se preparar pra cobrir o prejuízo.”
Aquelas palavras congelaram a mão de Olivia na borda do celular, seus olhos se arregalaram e seu coração disparou.
Ela tinha ouvido Daniel falar sobre os pais das crianças terem que pagar, mas não imaginava que fosse verdade! E ainda por cima, uma quantia tão alta!
Enquanto Olivia estava atordoada, Joel, com sua vozinha de criança e toda a seriedade, disse ao telefone: “Mentiroso, vou contar pro meu pai que você tá se passando por ele e me assustou, machucou meu coraçãozinho, e agora você que vai ter que me pagar duzentos e sessenta e três mil reais de indenização por dano moral.”
Joel, desde pequeno, tinha paixão por atuar, e mesmo com pouca idade, sua habilidade já era de excepcional, deixando qualquer um na dúvida se era verdade ou mentira.
Ao ouvir a criança, Bruno começou a se questionar se Sr. Griera teria algum filho fora do casamento que ele desconhecia.
A preocupação tomou conta dele enquanto, segurando o bocal do telefone com a outra mão, virou–se para Daniel e perguntou: “Sr. Griera, quem atendeu o telefone foi um garoto, dizendo você é o pai
dele, será que você…” © 2024 Nôv/el/Dram/a.Org.
que
Antes que terminasse a pergunta, encontrou o olhar gélido e cortante de Daniel, e imediatamente se calou. Bruno percebeu que havia duvidando de Sr. Griera por causa das palavras de uma criança, algo que poderia manchar sua reputação de anos, sempre astuto e eficiente.
Um veterano do mercado de trabalhoele se viu à beira de acreditar nas palavras de um garoto, algo que nunca imaginou
Bruno então se recompôs e falou sério ao telefone: “Pequeno, não tenho tempo pra brincadeira, também não sou nenhum picareta, passa o telefone pra sua mãe.”
Joel estava pronto para continuar, mas Olivia, com o coração na boca e rápida no gatilho, arrancou o celular da mão dele, se preparando para falar.
Mas então pensou melhor. Ela trabalhava no Grupo Griera e já tinha falado com o assistente Bruno antes. Se abrisse a boca, ele com certeza reconheceria sua voz.
E além do mais, Bruno estava procurando pelo responsável pelas crianças, que era Jimena.
Por questões legais, Olivia não podia registrar as crianças em seu próprio nome. Elas foram registradas no livro de familia da sua amiga Jimena, que era de fato a guardiã legal das crianças.
Desde o nascimento, Olivia teve dificuldades com o registro, já que seus avós haviam morrido cedo e sua mãe teve–a fora do casamento, sem conseguir registrá–la.
Então, sua mãe a levou para a Aldeia Souza, onde ela foi registrada na familia do seu tio.
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Capitulo 29
Porém, quando Olivia teve filhos fora do casamento, a Aldeia Souza recusou–se a registrá–los.
Foi Jimena, cujos pais eram funcionários públicos e, através de contatos, conseguiram registrar as crianças em seu nome, tornando–se a guardiã legal das crianças.
Se Olivia revelasse que ela era a verdadeira mãe, certamente perdería o emprego, ficaria sem salário e aínda tería que pagar uma quantia enorme.
Com dificuldades financeiras já presentes, como conseguiria pagar por tudo isso?
Pensando nisso, Olivia passou rapidamente o celular para Jimena, fazendo sinal para que ela
atendesse.
Jimena, sem entender nada, mas vendo a expressão de pánico de Olivia, percebeu que a situação
era grave.
Ela também ficou nervosa, colocou o celular no ouvido, e com a voz fraca de tensão disse: “Aló,
alô…”